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Senador ficou constrangido ao constatar que Brasil investe menos em saúde que países vizinhos

 

Ao comentar a recente viagem que fez a Cuba para participar de reunião do Parlamento Latino-Americano (Parlatino), o senador Paulo Davim (PV-RN) disse que ficou constrangido ao constatar que o Brasil investe menos em saúde – em termos de Produto Interno Bruto (PIB) – que alguns de seus países vizinhos, “que não têm a pujança econômica”.

Segundo Davim, o Equador gasta com saúde 3,5% de seu PIB; o México, 6,2%; o Uruguai, 10%; e Cuba, 15%. O Brasil, por sua vez, destina apenas 3,7% do PIB ao setor.

– Fiquei muito constrangido – repetiu Davim, que participou das reuniões da comissão de Saúde do Parlatino.

Para que esse cenário mude, o senador argumentou que é preciso investir mais, “pois fica difícil construir um sistema de saúde capaz de atender às demandas da sociedade se ele não for aquinhoado com os recursos necessários”. Davim lembrou que o Brasil oferece um sistema público de saúde universal, o Sistema Único de Saúde (SUS).

– Enquanto não resolvermos a questão do financiamento do sistema, não poderemos colher os resultados desejados, do ponto de vista dos indicadores de saúde pública – ressaltou.

Como exemplo, o senador citou o caso do Equador, que, segundo ele, fixou uma elevação gradual, ano a ano, dos investimentos a serem feitos.

– Precisamos fazer o dever de casa, a exemplo do que os países vizinhos estão fazendo – insistiu.

Agência Senado