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Candidatos ao Senado pelo RJ em 2018

Em 2018, os eleitores do Rio de Janeiro vão poder eleger dois senadores. Veja a lista dos candidatos confirmados em convenção, em ordem alfabética.

Arolde de Oliveira (PSD)

O Partido Social Democrático (PSD), que lançou a candidatura de Índio da Costa (PSD) ao Governo do RJ, terá o deputado federal Arolde de Oliveira como candidato único na disputa ao Senado. Capitão reformado do exército, graduado em engenharia Eletrônica pelo Instituto Militar de Engenharia (IME), Arolde tem 81 anos, nasceu no Rio Grande do Sul e está em seu nono mandato consecutivo na câmara. Na última eleição o parlamentar somou 55.380 votos.

O deputado também teve algumas participações no poder executivo. Entre 2003 e 2008, Arolde foi secretário municipal de transportes do Rio de Janeiro, na gestão do prefeito César Maia. Em 2010, Arolde assumiu a Secretaria Estadual de Trabalho e Renda, durante a administração do governador Luiz Fernando Pezão. Além do PSD, o candidato também já foi filiado ao PDS, PFL, DEM e PSC.

Aspásia Camargo (PSDB)

O Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) terá a ex-deputada estadual Aspásia Camargo como candidata ao Senado. A legenda faz parte da coligação que apoia o ex-prefeito Eduardo Paes (DEM) na disputa ao Governo do Rio de Janeiro.

Aspásia foi vereadora pelo Partido Verde, entre 2005 e 2010. Deixou o Palácio Pedro Ernesto para ocupar uma vaga na Alerj, onde exerceu o cargo de deputada estadual por um mandato. Em 2014, a candidata tentou uma nova eleição para o parlamento fluminense, mas não obteve sucesso. Nas últimas eleições municipais, Aspásia foi candidata a vice-prefeita, na chapa de Carlos Osorio.

Antes de se filiar ao PSDB, em 2016, a candidata teve rápida passagem pelo PSB, quando presidiu a executiva municipal da legenda. Camargo foi professora de sociologia e ciências políticas da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) e da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Na política, além dos cargos eletivos, foi presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), secretária executiva do Ministério de Meio Ambiente (MMA) e secretária de cultura do Estado do Rio de Janeiro.

Cesar Maia (DEM)

O vereador e ex-prefeito do Rio de Janeiro César Maia será o candidato do Democratas ao Senado. O partido é dono da maior coligação do Estado para as eleições de outubro, com um total de 11 partidos alinhados. O candidato da aliança ao Governo do Estado é o ex-prefeito Eduardo Paes, que teve sua candidatura oficializada no último dia 29 de julho.

César Maia, de 73 anos, está em seu segundo mandato seguido como vereador. Em 2016, foi o terceiro mais bem votado do Rio, quando teve 71.468 votos. Nascido na capital fluminense, o ex-prefeito é formado em economia, pela Universidade do Chile, e em engenharia da mineração, pela Universidade Federal de Ouro Preto.

Durante sua trajetória pública, César foi eleito deputado federal, em 1986 e em 1990. Já em 1992, o candidato chegou pela primeira vez ao cargo de prefeito do Rio de Janeiro, repetindo o feito em 2000 e em 2004. Em 2010, o político concorreu ao Senado, mas não obteve sucesso. Maia teve 1.514.727 votos no pleito, mas ficou em segundo lugar, perdendo a única vaga em disputa.

Como prefeito do Rio de Janeiro, César Maia ficou conhecido pela construção da Linha Amarela, a Cidade do Samba e o Estádio Olímpico João Havelange, o Engenhão. Antes de entrar para o DEM, o candidato foi filiado ao PDT, PMDB, PFL e ao PTB.

Chico Alencar (PSOL)

O Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), que terá como candidato ao governo do Rio de Janeiro o vereador Tarcísio Motta, confirmou o nome do deputado federal Chico Alencar como candidato único da legenda ao Senado nas eleições de outubro.

Chico Alencar é deputado federal pelo quarto mandato consecutivo, eleito pela primeira vez em 2002. Antes disso, o candidato foi vereador do Rio de Janeiro entre os anos de 1989 e 1996. Foi também deputado estadual por um mandato, eleito em 1998. Atualmente, o deputado é líder da bancada do PSOL na Câmara dos Deputados e é membro titular da Comissão de Constituição e Justiça.

Cyro Garcia (PSTU)

O Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU) terá dois nomes concorrendo para conseguir uma das vagas do Rio de Janeiro no Senado Federal. Cyro Garcia, de 63 anos, é a principal aposta da legenda, que terá a professora Dayse Oliveira como candidata ao governo do Estado do Rio de Janeiro.

O candidato ao Senado conta com uma longa trajetória na vida pública. Cyro foi fundador e secretário-geral da Central Única do Trabalhadores (CUT), além de participar da fundação da seção regional do Partido dos Trabalhadores (PT) no Rio de Janeiro, 1981. Garcia também foi presidente do Sindicato dos Bancários, entre 1988 e 1991. O candidato foi deputado federal pelo PT em 1992. Em 1994, ajudou a fundar o PSTU. Pela sigla, suas disputas mais recentes foram por uma vaga na Câmara Federal, em 2014, e pela Prefeitura do Rio de Janeiro, em 2016.

Cyro Garcia se formou em direito pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e é doutor em história pela Universidade Federal Fluminense (UFF).

Eduardo Lopes (PRB)

O senador Eduardo Lopes tentará a reeleição pelo Partido Republicano Progressista (PRB) durante o pleito eleitoral de outubro. O candidato conta com o apoio de outros cinco partidos, entre eles o PRP, sigla do candidato ao Governo do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho, que oficializou sua candidatura no último domingo (5).

Eduardo Lopes, de 54 anos, foi suplente do senador Marcelo Crivella, assumindo o mandato em 2017, quando o pastor se tornou prefeito do Rio de Janeiro. Entre 2007 e 2010, o candidato também exerceu o cargo de deputado federal. Atualmente o senador é titular da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) e da Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE).

O candidato do PRB nasceu em Santo André, São Paulo, se formou em teologia e é presidente regional do Partido Republicano Brasileiro (PRB), no Rio de Janeiro, desde 2011.

Ericsson Gal (Avante)

O Avante confirmou o nome de Ericsson Gal como candidato por uma das duas vagas do Rio de Janeiro no Senado Federal. Ericsson, de 43 anos, é vereador do município de Belford Roxo, eleito em 2016, e pela primeira vez disputa uma vaga para senador. A legenda faz parte da coligação que apoia o ex-prefeito Eduardo Paes na disputa pelo Governo do Estado.

Pastor Everaldo (PSC)

O Partido Social Cristão (PSC) confirmou o nome do Pastor Everaldo como candidato único ao Senado pela legenda. A sigla concorre ao Governo do Estado do Rio de Janeiro, com o juiz federal Wilson Witzel, que teve sua candidatura lançada no último dia 21 de julho.

Atual presidente nacional do PSC, Everaldo Dias Pereira, de 62 anos, nasceu no Rio de Janeiro e é formado em ciências atuariais pela Faculdade de Economia e Finanças do Estado do Rio de Janeiro. O evangélico e pastor da Assembleia de Deus, foi camelô e servente de pedreiro antes de passar em um concurso público no Instituto de Resseguros do Brasil. Pastor Everaldo se filiou ao PSC em 2003.

Flávio Bolsonaro (PSL)

Flávio Bolsonaro é o candidato do Partido Social Liberal (PSL) na disputa por uma vaga no Senado Federal. Deputado estadual desde 2003, o candidato, de 37 anos, tem na segurança pública sua principal área de atuação. Na Assembleia Legislativa do Rio, Flávio foi presidente da Comissão Permanente de Segurança Pública e Assuntos de Polícia; presidente da Comissão Permanente de Legislação Constitucional Complementar e Códigos; presidente da Comissão Permanente de Defesa Civil; membro efetivo da Comissão de Direitos Humanos e Cidadania; e presidente da Comissão Especial de Planejamento Familiar.

Filho de Jair Bolsonaro, candidato à Presidência da República, Flávio teve 160.359 votos, em 2014, quando foi eleito pela última vez como deputado estadual. Em 2016, o candidato ao senado tentou ser prefeito do Rio de Janeiro. Sem sucesso, Flávio Bolsonaro terminou a eleição com 424.307 votos e o quarto lugar na disputa.

Lindbergh Farias (PT)

O Partido dos Trabalhadores (PT) confirmou a candidatura de Lindbergh Farias ao Senado. A legenda fechou, nesta segunda-feira (6), uma aliança com o Partido Comunista do Brasil (PC do B) para a disputa pelo Governo do Rio de Janeiro. A coligação terá a professora Márcia Tiburi (PT) como candidata principal e o vereador de Niterói, Leonardo Giordano (PC do B), como candidato a vice-governador.

Lindbergh Farias tem uma trajetória política de destaque. Em 1992, quando foi presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), liderou o movimento dos cara-pintada, pressionando os parlamentares pelo impeachment do então presidente da República Fernando Collor de Mello.

Lindbergh foi deputado federal por dois mandatos. O primeiro deles pelo PCdoB, eleito em 1994. Já pelo PT, venceu a eleição em 2002.

O político também foi prefeito de Nova Iguaçu (RJ), entre 2005 e 2010, quando deixou o poder executivo municipal para tentar uma vaga no Senado. Na ocasião, Lindbergh foi o senador mais votado do Rio de Janeiro, com 4.213.749 votos, o equivalente a 28,65% dos votos válidos.

Mattos Nascimento (PRTB)

O Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB) confirmou, na última segunda-feira (6), o nome do cantor gospel Mattos Nascimento para a disputa por uma das vagas do Rio de Janeiro no Senado Federal. O PRTB também anunciou que terá uma candidatura própria na corrida pelo Governo do Estado. O candidato da sigla será o subtenente da Polícia Militar, André Monteiro.

Mattos Nascimento, de 64 anos, é cantor, compositor e, nos anos 80, atuou na banda Paralamas do Sucesso. O candidato se tornou evangélico em 1989 e desde então se dedica à carreira solo. Mattos nasceu no Rio de Janeiro, mas em 2014 tentou se eleger deputado federal por São Paulo, pelo PSC. O cantor obteve 19.912 votos e não conseguiu vencer a eleição.

Miro Teixeira (Rede)

O partido Rede Sustentabilidade terá o deputado federal Miro Teixeira como candidato ao Senado no pleito de outubro. O candidato é o principal nome da coligação entre o seu partido e o Podemos, que terá o senador Romário como candidato ao Governo do Estado do Rio de Janeiro.

Miro Teixeira, de 73 anos, é deputado federal pelo décimo mandato, o primeiro deles em 1971. Advogado e jornalista por formação, o candidato ao Senado também foi ministro das comunicações durante o governo Lula, entre de 2003 e 2004. Antes de se filiar a Rede, Miro fez parte do PMDB, MDB, PP, PDT, PPS, PT, PDT e PROS.

Samantha Guedes (PSTU)

O PSTU confirmou que lançará dois nomes na disputa ao Senado. Cyro Garcia e Samantha Guedes são os escolhidos para representar a legenda, que terá Dayse Oliveira como candidata ao governo do Estado do Rio de Janeiro.

Samantha Guedes, de 46 anos, é natural do Rio de Janeiro e servidora do município. A candidata ao Senado tentou uma vaga como vereadora em 2016, quando obteve apenas 314 votos.

Walter Cristie (Patriota)

O Patriota confirmou o presidente do partido no município de São Gonçalo, Walter Cristie, como candidato da legenda na corrida pelo Senado federal. A sigla faz parte da coligação que apoia Anthony Garotinho como candidato ao governo do Estado do Rio de Janeiro.

Walter Cristie Silva Aguiar, de 54 anos, nasceu em São Gonçalo, região metropolitana do Rio, e se formou mestre em teologia, história do protestantismo luterano, pela Faculdade Aplicada de Teologia e Filosofia (FATEF), onde é reitor desde 2006. O candidato, que trabalhou como oficial de Justiça entre 1992 e 2006, foi presidente da Associação de Igrejas Evangélicas do Ministério Yavé Shamá, entre 2000 e 2013.

Em 2010, o atual líder do Patriota tenteou uma vaga como deputado federal pelo PDT, mas só conseguiu 11.464 votos e não foi eleito. Na eleição seguinte, em 2014, já como membro do PR, o candidato conseguiu 12.448 votos e ficou como suplente do partido para ocupar uma vaga na Câmara Federal.

Vivaldo Barbosa (Podemos)

O Podemos confirmou o nome do ex-deputado federal Vivaldo Barbosa como candidato da legenda ao Senado Federal. A sigla tem o senador Romário, como candidato ao Governo do Rio de Janeiro.

Vivaldo Vieira Barbosa, de 76 anos, nasceu em Manhumirim, Minas Gerais, é advogado e professor de Direito. Ex-deputado federal, com 3 mandatos, o candidato também foi secretário de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, entre 1983 e 1986. Em 2014, Vivaldo foi candidato a Senador, como 2º suplente pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB).