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Sérgio Cabral é denunciado pela nona vez

O ex-governador Sérgio Cabral foi denunciado pela nona vez. De acordo com as investigações da Força-Tarefa da Lava-Jato do Ministério Público Federal no Rio de Janeiro ele e mais nove pessoas são acusadas dos crimes de corrupção ativa e passiva, por esquema de pagamento de propina envolvendo a empreiteira Carioca Engenharia, em contratos milionários das obras do Arco Metropolitano, do PAC Favelas e da Linha 4 do metrô.
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Segundo o órgão, a organização criminosa atuou em diversas contratações do Estado do Rio , entre os anos de 2008 e 2014, tendo sido estruturada para que o ex-governador Sérgio Cabral recebesse uma “mesada” de até R$ 500 mil da Carioca Engenharia.

Nos mesmos moldes das demais organizações criminosas investigadas pela Operação Lava Jato, a estruturação e a divisão de tarefas do grupo envolvendo a empreiteira também tinha quatro núcleos básicos.

O econômico, formado por executivos das empreiteiras cartelizadas contratadas para execução de obras pelo governo do estado do Rio, que ofereciam vantagens indevidas a políticos e gestores públicos.

O núcleo administrativo, no caso os gestores públicos que solicitavam e administravam as vantagens indevidas recebidas pelas empreiteiras. O núcleo financeiro operacional, formado por responsáveis pelo recebimento e repasse das vantagens e ocultação da origem. E, por último, o núcleo político, comandado pelo líder da organização criminosa, segundo o MPF, o ex-governador Sérgio Cabral.

Além de Cabral, foram denunciados os ex-secretários Wilson Carlos e Hudson Braga, o executivo da Carioca Engenharia, Ricardo Pernambuco, o ex-subsecretário de transportes Luiz Carlos Velloso e o diretor da Rio Trilhos, Heitor Lopes de Souza Júnior e operadores financeiros do esquema: Carlos Miranda, Luiz Carlos Bezerra, Wagner Jordão e José Orlando Rabelo.

Em nota oficial, a Carioca Engenharia disse que não vai comentar a nova denúncia contra o ex-governador do Rio.

Um dia antes desta decisão, , o Ministério Público Federal no Paraná TAMBÉM apresentou denúncia contra o ex-governador. Segundo o MPF ele recebeu propina da Andrade Gutierrez em troca de contratos para obras do Comperj, Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro.

 

(Fonte Agência Brasil)