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Juízes e desembargadores condenados custam mais de R$ 16 milhões por ano aos cofres públicos

Juízes e desembargadores condenados pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e afastados compulsoriamente da vida pública custam aos cofres públicos nada menos que R$ 16,4 milhões por ano. Esse é o valor que o contribuinte brasileiro banca todos os anos de aposentadoria obrigatória de 48 magistrados desde 2008.

Essa dinheirama toda é suficiente para bancar o salário dos 11 ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) por três anos. Juntos, eles custam R$ 5 milhões por ano, incluindo as remunerações e os impostos. Em valores líquidos, ou seja, já com o desconto de impostos, os custos com os ministros chegam a R$ 3,2 milhões. Em valores líquidos, as aposentadorias compulsórias totalizam R$ 11,85 milhões.

O valor médio anual recebido por um juiz ou desembargador condenado com aposentadoria obrigatória vai de R$ 237 mil a R$ 329 mil, de acordo com os vencimentos líquidos e brutos.

O levantamento foi feito com base nos portais da transparência dos TJs (Tribunais de Justiça) de todos os Estados. No entanto, o Rio de Janeiro e Paraíba não divulgam suas despesas com clareza. Portanto, os gastos com os magistrados aposentados compulsoriamente não foram incluídos no cálculo.

O levantamento foi feito pelo portal UOL.