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Homem confundido com jovem que acendeu rojão se defende na web

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A prisão de Caio Silva de Souza, na madrugada da última quarta-feira, acusado de lançar o rojão que matou o cinegrafista da Band, Santiago Andrade, veio seguida de uma polêmica nas redes sociais. Diversas pessoas compartilharam uma foto em que uma pessoa, assim como Caio, no último dia 6, vestia calça jeans e camisa cinza e que ela sim teria sido o verdadeiro autor do crime. Nesta quinta-feira, Tomaz Cesario Alvim Martinelli se identificou na rede social como sendo a pessoa da foto e se defendeu das acusações. No texto intitulado “Virei Bandido!?!?!”, Tomaz confirmou que ele realmente esteve na manifestação realizada na Central do Brasil naquele dia, mas negou qualquer participação na morte de Santiago. “Primeiro vim aqui esclarecer todo esse absurdo. Sim sou eu na foto que, segundo muitos dizem ser um P2 e ou o responsável por ter soltados os rojões na manifestação. Sim eu estava na manifestação do dia 06/02 vestido de calça jeans e camisa cinza. E sim sou eu falando com os policiais, falando para eles pararem de jogar gás lacrimogênio nas pessoas que estavam tentando ajudar o cinegrafista ferido no local(…) mas o que mais me incomoda é esse circo que se montou, em que no centro do picadeiro se apresenta o trágico incidente do cinegrafista da Band, Santiago Andrade, em que eu aparentemente fui arrastado quando divulgaram fotos minhas com legendas bizarras e sem sentido. Me parece que as pessoas não se importam mais com o que de fato aconteceu no protesto e sim em pegar o culpado pelo incidente botá-lo em praça pública e prendê-lo com uma trava de bicicleta à um poste”, diz um trecho do texto. Polícia tem certeza que Caio foi o autor do crime O delegado Maurício Luciano, da 17ª DP (São Cristóvão), que investiga o caso Santiago Andrade, diz não ter dúvidas de que Caio Silva de Souza causou diretamente a morte do cinegrafista. “O Caio foi a pessoa que causou diretamente a morte do Santiago. Um colega dele, que trabalha no Hospital Rocha Faria, recebeu uma ligação às 19h30, no mesmo dia do protesto, onde ele revelou ‘acho que fiz besteira, matei alguém'”, afirmou o delegado em coletiva na 17ª DP.