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Presa no Rio quadrilha que atraia vítimas com vendas pela internet

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Rio (MPRJ) e a Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense fizeram hoje (12) uma grande operação para desarticular quadrilha de traficantes que se especializou também na prática de sequestro e extorsão. Foram cumpridos 18 mandados de prisão e outros 19 de busca e apreensão.

Onze pessoas foram presas na ação, entre elas, os principais líderes do grupo: oFabrício Silêncio de Oliveira, conhecido cmo FB; Claudio Neves da Silva Reis, o Tinen; Wendersson do Nascimento Ruela, o Coxinha; Tales Marcos da Silva Gomes, o Loirinho; Gelson Pinheiro da Cruz, o Testão; Luciano de Oliveira Santos; e Froncois de Morais Cabral, o Franklin.

O crime de extorsão qualificada pela restrição da liberdade da vítima ocorria no momento em que vítimas eram atraídas quando o grupo anunciava um veículo em site de vendas pela internet. O interessado combinava se encontrar com o suposto proprietário do veículo para avaliar e negociar a compra.

Segundo o MPRJ, dessa forma, os criminosos sabiam de antemão que as vítimas, por estarem interessadas em comprar um veículo, tinham grande quantia de dinheiro em conta bancária. Enganadas pelo falso anúncio, as vítimas vão ao encontro dos criminosos e são sequestradas. A seguir, são obrigadas a fornecer senhas e outros dados bancários para que os criminosos possam transferir todos os valores em conta.

De acordo com o promotor de Justiça do Gaeco Fábio Corrêa, “acreditamos que essa operação de hoje tende a desarticular esse tipo de modalidade criminosa que lesa pessoas de boa fé que, inocentemente, se propõem a fazer um negócio pela internet e se deparam com essa situação macabra”.

Segundo o delegado Daniel Rosa, titular da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense, a quadrilha tinha ramificações, sendo que parte se encarregava do anúncio na internet e outra parte se incumbia do sequestro. Também havia integrantes que se dedicavam a usar os cartões da vítima para fazer compra de produtos que eram vendidos por outra célula criminosa.

(Fonte Agência Brasil)

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