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Licitações para despoluir lagoas da Barra e prevenção de enchentes serão investigadas

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) instaurou procedimento investigatório criminal para apurar informações divulgadas na revista “Época”, no dia 6 de julho, de que houve fraude em licitação para recuperar o complexo lagunar da Barra da Tijuca e de Jacarepaguá, Zona Oeste do Rio. A concorrência para obras de prevenção de enchentes dos rios Pomba e Muriaé, na região noroeste do estado, também será investigada.

O vencedor da concorrência para a despoluição das lagoas, avaliada em R$ 673 milhões, foi o consórcio formado pelas empresas Queiroz Galvão, OAS e Andrade Gutierrez. Para as obras de prevenção de enchentes, no valor de R$ 600 mil, ganhou a Odebrecht em consórcio com a Carioca Christiani-Nielsen, grupo que havia perdido a licitação para a recuperação das lagoas. As duas licitações foram realizadas pela Secretaria de Estado do Ambiente (SEA).

A 24ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal da 1ª Central de Inquéritos, que ficará responsável pela investigação, oficiou o secretário estadual do Ambiente do Estado do Rio requerendo cópias dos processos licitatórios. No dia 15 de julho, a SEA divulgou em seu site na internet que as concorrências foram revogadas e que duas novas serão realizadas.