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Sequestro na Lapa durou oito horas

 

Depois de mais de oito horas de sequestro, os dois últimos reféns que estavam num bar da Lapa, no Rio de Janeiro, foram liberados, por volta das 22h40 de hoje (29). O sequestrador foi preso pelos policiais que invadiram o bar e imobilizaram o criminoso com o uso de uma arma de eletrochoque.

O sequestro começou por volta das 14h quando um homem armado com um facão invadiu o Bar da Preta e fez sete pessoas reféns, entre elas, funcionários da Empresa Brasil de Comunicação.

A invasão ao bar teria sido motivada por desavenças entre o sequestrador e a dona do estabelecimento.

“Neste momento, o tomador de reféns está preso e, sob cuidados médicos, será levado à delegacia. Nenhum refém ficou ferido”, disse o porta-voz da Polícia Militar, coronel Mauro Fliess.

O sequestrador  entrou no  bar na Lapa, no centro do Rio de Janeiro, nesta sexta-feira (29), e liberou , o quinto refém, uma mulher por volta das 20h. Após cinco horas dois homens permaneceram  retidos pelo criminoso no interior do estabelecimento, sendo um deles funcionário da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). A informação é do porta-voz da Polícia Militar, coronel Mauro Fliess.

Uma hora antes Fliess afirmou que a situação estava se aproximando de um desfecho. “A maior dificuldade em situações desse tipo é a imprevisibilidade do tomador de reféns, que tende a alternar momentos de proximidade de se entregar com momentos de agressividade”, disse. “Ele tem melhorado bastante o comportamento. Com o passar do tempo, ele tem se mostrado mais perto de se entregar”.

O sequestro começou por volta das 15h desta sexta feira  quando um homem entrou no bar armado com uma faca. A hipótese dos agentes de segurança é que além do facão o sequestrador tenha uma arma de fogo e esteja com material inflamável.

A polícia fechou o perímetro em volta, para facilitar as negociações, e nem os helicópteros das emissoras de televisão puderam ficar sobrevoando o local.

Não se sabe os motivos que levaram o sequestrador a cometer o ato. De acordo com informações de pessoas que trabalham e moram próximo ao bar, o homem seria conhecido das vítimas e mantém um ponto de venda de caipirinha na região. Entre os reféns, estavão funcionários da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Em nota, a empresa informou que a direção e os gestores da Regional Rio de Janeiro da empresa estão prestando todo o apoio necessário, inclusive jurídico, aos empregados e seus familiares.