O ator Carlos Vereza fez críticas à postura do presidente Jair Bolsonaro em relação ao ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, e anunciou seu rompimento com o governo, ontem (3), em seu perfil no Facebook.
Vereza era apoiador de primeira hora de Jair Bolsonaro entre a classe artística.
Em uma série de postagens, o artista defendeu a atuação de Mandetta e a política de isolamento, além de acusar o presidente de “fritar” o ministro.
Na quinta-feira (2), o presidente disse, em entrevista à radio Jovem Pan, disse faltar “humildade” ao auxiliar.
Em outra postagem, o ator anunciou o rompimento: “Estava tentando defender Bolsonaro, não tanto por ele, mas pela normalidade das instituições. Mas ele desautorizar publicamente o ministro da saúde por ciúmes, não dá mais: tirei o time”, disse Vereza.
Aprendi na vida a não tomar decisões precipitadas. Na vida e na política. Mas o limite se apresenta quando a realidade se impõe à força dos fatos.
Os fatos, esse personagem sempre desconsiderado pelos políticos populistas.
Essa estratégia de vitimização de Bolsonaro esgotou-se pela repetição, tornou-se previsível, e portanto cansativa.
Sempre elege um inimigo, seja real ou imaginário. Assim mantém seus radicais aficionados em constante tensão como se estivesse em clima de campanha permanente.
E, aí de quem, em sua equipe, comece a destacar-se pela competência: é fritado e expelido sem remissão; e ele sempre vitimizado, “ traído “ por aqueles em “ quem tanto confiou”.
Reparem em quantos companheiros de longa data foram descartados como se.fossem simples peças de reposição.
Sim. Bolsonaro tem um projeto pessoal de poder. A questão é saber se o país faz parte de suas ambições.