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Eduardo Bolsonaro criou a página Bolsofeio

Uma página batizada de “Bolsofeios” foi usada para ataques virtuais e para estimular o ódio contra supostos adversários do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e, segundo o Uol, foi criada a partir de um computador da Câmara dos Deputados.

De acordo com a publicação, a página foi registrada a partir de um telefone utilizado pelo secretário parlamentar do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), Eduardo Guimarães. O e-mail do registro da conta da página é eduardo.gabinetesp@gmail.com.

O e-mail foi utilizado pela assessoria do filho do presidente para a compra de passagens e reserva de hotéis, por meio da cota parlamentar. As informações foram enviadas pelo Facebook à CPMI das Fake News no Congresso, a partir de um pedido de quebra de sigilo referente a contas no Instagram feito pela comissão.

A conta de ataques virtuais Bolsofeios no Instagram (@bolso_feios) saiu do ar, nesta quarta-feira, 4, após a publicação de reportagem do UOL que revelou uma quebra de sigilo com vínculos do perfil com o gabinete do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP). O documento sobre a conta, agora apagada, foi obtido pela CPMI das Fake News no Congresso, a partir de um requerimento feito pelo deputado Túlio Gadelha (PDT-PE), com base em denúncias da deputada Joice Hasselmann (PSL-SP). Ele mostra que a conta bolso_feios foi feita por um IP de um computador localizado dentro na Câmara dos Deputados. A página também foi registrada a partir de um telefone utilizado pelo secretário parlamentar

do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), Eduardo Guimarães. O email do registro da página é “eduardo.gabinetesp@gmail.com”— endereço utilizado pela assessoria do filho do presidente para a compra de passagens e reserva de hotéis, através da cota parlamentar, como mostra a prestação de contas disponível no site da Câmara dos Deputados. O Bolsofeios tinha ataques contra jornalistas, Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e pessoas consideradas adversárias da família. Também exibia convocações para as manifestações de março a favor do presidente e contra o Congresso e o STF. Uma delas tem um vídeo com imagens de Maia, o presidente do Senado,

Davi Alcolumbre (DEM-AP), ministros do STF e diversos políticos sendo comparados com doenças contagiosas.