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Obras de Adilson Nunes estará em exposição no ESPAÇO CULTURAL DA CEPERJ até 31 de Janeiro

Segundo a Subsecretaria de Comunicação Social do Estado do Rio, a exposição 23 graus Latitude Sul, de Adilson Nunes, pode ser visitada até a quinta-feira (31/01) na Sala Djanira, galeria do Espaço Cultural Ceperj (Centro Estadual de Estatísticas, Pesquisas e Formação de Servidores Públicos do Rio de Janeiro). As 10 obras do engenheiro mecânico que se tornou artista plástico são de abordagem figurativo-abstrata, com cores vibrantes, luminosas em quadros de trama plástica colada com tinta acrílica sobre tela. Os trabalhos de Nunes estão em visitação das 9h às 18h, na Avenida Carlos Peixoto, 54, térreo, Botafogo, em frente ao Shopping RioSul e ao lado da Morada do Sol. A entrada é gratuita.

Os quadros foram produzidos nos últimos três anos com canetas Poska (formato quase de pincel) e finalizados com pintura de ornamentos. Neles, o espectador verá que o artista utiliza figuras que lembram elementos dos seus projetos de engenharia. Ele ainda coloca geometria em suas telas, formas que fazia na engenharia mecânica. As cores vibrantes e as curvas são características fundamentais das suas obras.

Adilson Nunes se dedica à pintura desde 1998 e não teve a desculpa da aposentadoria para ocupar seu tempo com arte, pois ainda atuando no mercado de trabalho criava suas telas a partir do que sentia. Autodidata, ele decidiu ingressar na Escola de Artes Visuais do Parque Lage, em 2006, quando passou a ter ensinamentos de artistas famosos. A partir do aprendizado, desenvolveu técnicas novas e foi adicionando cores e texturas à sua maneira de pintar.

Pesquisando novos materiais, o artista passou a usar uma trama plástica colada com tinta acrílica sobre tela após a pintura das espiras. Depois da secagem, a tela plástica é arrancada, deixando resíduos da tinta e da própria trama. Esses resíduos servem como guias para a pintura de pequenos quadrados e pontos espalhados sobre a tela feitos com canetas Poska.

Adilson explica que escolheu denominar a exposição 23 Graus Latitude Sul porque é a latitude da cidade do Rio de Janeiro, onde nasceu, pinta, vive e onde localiza seu trabalho. O artista deixa claro em suas obras a influência marcante do Carnaval e da geografia carioca.

– Hoje vivo em função da pintura. Ela faz parte da minha vida. Não posso mais parar de pintar. Sou compulsivo com a pintura e acho que deveria ter começado há mais tempo. Espero que os visitantes da Sala Djanira apreciem as telas – afirma Adilson.