
As investigações da Polícia Civil confirmaram que o corpo encontrado carbonizado em um carro em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, é o do embaixador da Grécia no Brasil, Kyriakos Amiridis.
Exames de arcada dentária e testes de DNA realizados pelo Instituto Médico Legal e pelo Instituto de Perícia e Pesquisa em Genética Forense da Polícia Civil comprovaram a tese da investigação. Material genético da filha do diplomata, de 10 anos, chegou a ser recolhido para que a confirmação fosse possível.
A polícia já havia confirmado que o carro onde o corpo foi encontrado pertencia ao embaixador, que desapareceu no dia 26 de dezembro. O veículo foi encontrado queimado no dia 29, embaixo de um viaduto do Arco Metropolitano.
O delegado Evaristo Pontes, da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense, trabalha com a suspeita de que Amiridis foi morto em casa por um policial militar, que seria amante da embaixatriz. O policial e um primo que teria ajudado confessaram a participação no crime, mas a mulher de Amiridis nega.
Os três estão presos temporariamente por decisão judicial.
02/01/2017
O delegado Evaristo Pontes, da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense, responsável pelas investigações da morte do embaixador grego no Brasil, Kyriakos Amiridis, informou hoje (2) que a polícia técnica vai recolher material genético da filha do diplomata, de 10 anos, para fazer o reconhecimento oficial do corpo, encontrado carbonizado dentro do carro da vítima, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.
“Estamos providenciando o exame. Nós temos todas as informações que identificam que o corpo é do embaixador. Mas precisamos do exame técnico. Isso é protocolo. Somente com o exame técnico-científico é que a gente vai assegurar com toda a certeza que se trata do corpo do embaixador”, afirmou Pontes.
O delegado também confirmou que policiais gregos estão no Rio de Janeiro para acompanhar as investigações da morte do embaixador grego.
O carro que o embaixador dirigia foi encontrado queimado, na manhã da última quinta-feira (29), embaixo de um viaduto do Arco Metropolitano, em Nova Iguaçu. Dentro, estava o corpo carbonizado do diplomata.
Segundo o delegado, Amiridis foi morto dentro de sua casa, em Nova Iguaçu, pelo policial militar Sergio Gomes Moreira Filho, amante da embaixatriz Françoise de Souza Oliveira, e depois levado para o carro, enrolado em um tapete, com a ajuda do primo do PM, Eduardo Moreira de Melo.
O policial aparece em gravações de câmeras de segurança, no condomínio do embaixador. Ele e Eduardo confessaram participação no crime, mas a embaixatriz nega que tenha participado. Porém, segundo o delegado Pontes, ela foi a mentora intelectual do assassinato. Os três tiveram prisão temporária de 30 dias expedida pela Justiça.
Entre as motivações para o crime, pode estar a apropriação de bens e até do seguro de vida do embaixador, mas essa circunstância ainda está sendo investigada.
O diplomata estava desaparecido desde a última segunda-feira (26). Amiridis morava em Brasília e passava férias no Rio, onde foi cônsul-geral de 2001 a 2004.
30/12/2016
A morte do embaixador da Grécia no Brasil, Kyriankos Amiridis, foi decorrente de crime passional, envolvendo sua esposa, embaixatriz Françoise de Souza Oliveira, que já está presa. A informação foi confirmada pelo delegado Evaristo Pontes, da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), resonsável pelas investigações, durante coletiva de imprensa, nesta sexta-feira (30).
O carro que o embaixador dirigia foi encontrado queimado, na manhã de ontem (29), embaixo de um viaduto do Arco Metropolitano, em Nova Iguaçu. Dentro, estava o corpo carbonizado do diplomata.
Segundo o delegado, Amiridis foi morto dentro de sua casa, em Nova Iguaçu, pelo policial militar Sergio Gomes Moreira Filho, amante da embaixatriz, e depois levado para o carro, enrolado em um tapete, com a ajuda do primo do PM, Eduardo Moreira de Melo.
O PM aparece em gravações de câmeras de segurança, no condomínio do embaixador. Ele e Eduardo confessaram participação no crime, mas a embaixatriz nega que tenha participado. Porém, segundo o delegado Pontes, ela foi a mentora intelectual do assassinato.
Os três tiveram prisão temporária de 30 dias expedida pela Justiça. Uma quarta pessoa, um mototaxista que levou o PM Moreira até o local onde o carro foi incendiado, está sendo investigado, mas não teve sua prisão pedida.
Entre as motivações para o crime, pode estar a apropriação de bens e até de seguro de vida do embaixador, mas isto ainda está sendo investigado.
O diretor da Divisão de Homicídios do Rio de Janeiro, delegado Rivaldo Barbosa, pediu desculpas ao povo grego pelo crime, classificado por ele como “cruel, covarde e desarrazoado”.
O diplomata estava desaparecido desde a última segunda-feira (26). Amiridis morava em Brasília e passava férias no Rio, onde foi cônsul-geral de 2001 a 2004.
(Fonte Agência Brasil)