
Na quinta-feira (22), um relatório foi entregue pelo Corregedor-Geral da PM, coronel Victor Yunes à Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), durante a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Armas. Ao todo 617 armas sumiram entre os anos de 2005 e 2015. O oficial revelou que mais de 2.500 mil munições foram roubadas no dia 9 de setembro da Companhia Independente da Polícia de Militar, vinculada à Casa Civil do Palácio Guanabara.
O governador Luiz Fernando Pezão afirmou, nesta sexta-feira (23), que não acredita no desvio de armas e drogas de instalações da Polícia Militar, inclusive da sede do governo estadual, o Palácio Guanabara, em Laranjeiras, Zona Sul do Rio.
“O gabinete militar colocou todos os dados à disposição. Tem um erro, uma falha, pelo fato do sistema não ser informatizado. Não houve este desvio todo. Não são contra a CPI instalada, mas temos que ter muita cautela antes de falar sobre estes dados. Temos que dar o direito de as pessoas se explicarem sobre qual o motivo destes controles não baterem”, disse o político no Palácio Guanabara após anúncio da construção de um novo banco de provas de motores aeronáuticos na Região Serrana do Rio.
Pezão falou também sobre o fato de agentes do Batalhão de Choque (BPChoque) não terem alimentação suficiente para a realização dos trabalhos, como mostrou uma reportagem de uma emissora de televisão.
“Pode estar tendo algum problema de fornecimento de itens. Tenho certeza que eles têm alimentação. Nunca chegaram para mim e reclamaram da falta de abastecimento. O Estado passa por um momento difícil e sabemos que têm algumas áreas que possuem dificuldades. A nossa prioridade é não deixar faltar nenhum alimento”, concluiu.