Funcionários da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos se sentem frustrados e roubados ao tomar conhecimento que novamente o fundos de pensão dos funcionário dos Correios (Postalis) teve parte dos seus fundos investidos na compra fraudulenta de duas instituições sem fins lucrativos, Gama Filho (UGF) e da UniverCidade, o diretor financeiro do Postalis na época era Adilson Florêncio da Costa, indicado para o cargo pelo PMDB. Menos de dois anos depois da operação, ele integrou a diretoria do Grupo Galileo, que recebeu os recursos de milhões de reais.Mais esse escândalo envolvendo o fundo de pensão dos funcionário dos Correios (Postalis) é só mais um de uma longa lista de conspirações politicas que usam o Postalis para esquemas fraudulentos,como tráficos de influência pelos presidentes do Postalis que geralmente são eleitos por partidos politicos, um dos ex presidentes do Postalis,Alexej Predtechensky foi indicado para o cargo pelo ministro Edison Lobão (Minas e Energia)Alexej Predtechensky, fez na sua gestão três investimentos milionários em empresas controladas por pessoas que aparecem em uma investigação da Polícia Federal batizada de Operação Faktor (antiga Boi Barrica),Alexej era formalmente sócio de Marcio Lobão,um dos filhos do ministro, em uma importadora de carros BMW em Brasília.
No total, na gestão de Alexej Predtechensky, foram investidos R$ 371,9 milhões em três empresas de energia: a Multiner e em outras duas vinculadas a ela -a Raesa (Rio Amazonas Energia) e a New Energy. O investimento nas três empresas representaram 50,06% do total destinado pelo fundo ao setor.
Em outra negociata fraudulenta a administração do Postalis, concentrou cerca de 20% de suas aplicações em Bolsa em papéis das empresas do grupo EBX. O Postalis aplica 7,98% do seu patrimônio em ações, o equivalente a R$ 613 milhões. E as empresas de Eike Batista respondem por R$ 127,5 milhões.A administração do Postalis na época , defendeu sua gestão. Em nota, disse que a decisão de investir nas empresas do grupo EBX foi de um gestor terceirizado, e não da direção do fundo. “O gestor optou pelo investimento por levar em consideração premissas que indicavam ser aquele um bom investimento nà época (setembro de 2011)”, diz o texto, sem identificar o gestor.
No começo de 2013, 110 000 funcionários dos Correios receberam um informativo que dizia que o contra cheque seria menor que, a partir de abril, um valor médio correspondente a 1,7% do salário seria descontado do pagamento todos os meses, por tempo indeterminado.
Os recursos seriam usados para cobrir o déficit de cerca de 1 bilhão de reais do Postalis,que já havia tido um rombo de 1,4 bilhão de reais anos antes. E ainda há investimentos problemáticos na carteira.Os funcionários podem optar por não pagar o extra, mas apenas por três meses.Se ficarem “inadimplentes” por um período maior, serão excluídos do plano — o que significa que o dinheiro acumulado passará a ser corrigido pela inflação até que possa ser resgatado, no momento da aposentadoria ou da demissão.
Alguns carteiros procuraram o Postalis para entender o que estava ocorrendo, mas o fundo, inicialmente, não deu explicações mais detalhadas. Pressionado pela Associação Nacional dos Participantes do Postalis, que entrou com uma ação na Justiça para ter acesso ao relatório de investimento do fundo, a fundação divulgou alguns dados sobre as aplicações feitas nos últimos dois anos.
A parte mais preocupante do déficit do Postalis é a perda de 698 milhões de reais com investimentos malsucedidos. Os dados mostram que parte desse prejuízo veio de aplicações em títulos de bancos que quebraram e em papéis de empresas com dificuldades financeiras.
Os fundos de pensão costumam manter recursos em caixa para fazer frente a esses imprevistos — e, assim, conseguir pagar as aposentadorias. Mas as regras da Previc, órgão do Ministério da Previdência que fiscaliza esse setor, determinam que, se os fundos fecham dois anos seguidos com déficit, precisam apresentar um plano para resolver o problema antes que o caixa termine. A fundação dos Correios decidiu cobrar as contribuições dos investidores.
O Postalis é o fundo de pensão com o maior número de investidores e o décimo quarto maior do país— e, agora, é também o que tem o maior déficit, em relação ao patrimônio, entre as grandes fundações. O déficit representa 13% do volume total sob gestão.
Os funcionários dos Correios criaram um Abaixo-assinado pedindo a INTERVENÇÃO DO GOVERNO NO POSTALIS -E DESAPARELHAMENTO POLÍTICO DAS PREVIDÊNCIAS COMPLEMENTARES FECHADAS.ASSINAR Abaixo-Assinado