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Encontrado corpo de garçom desaparecido em Rio das Pedras

A Polícia Civil encontrou o corpo de Lucas Chaves Pinho, de 32 anos, que estava desaparecido desde a madrugada de domingo. A informação foi confirmada pela titular da Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA), Ellen Souto. Os agentes encontraram o corpo atrás de um lixão, na comunidade Rio das Pedras, onde o cearense morava há cerca de seis anos. Na segunda-feira, parentes foram até a 16ª DP (Barra da Tijuca) para fazer o registro de ocorrência após o sumiço de Lucas.

— O corpo foi encontrado num terreno da Via Light, na Zona Oeste do Rio. Agora a necropsia vai poder identificar a causa da morte — destacou a delegada.

Agostinho Pinho de Oliveira, primo de Lucas que registrou o caso na polícia, teve acesso às imagens das câmeras de segurança do prédio. O vídeo mostra duas pessoas entrando no apartamento de Lucas minutos após o garçom deixar o local. Nesta quarta-feira, a polícia fez perícia no apartamento de Lucas, para encontrar possíveis pistas do crime. A titular da DDPA conta que um dos suspeitos de praticar o furto já foi identificado.

Nesta quarta-feira, a polícia fez perícia no apartamento de Lucas, para encontrar possíveis pistas do crime. A titular da DDPA conta que um dos suspeitos de praticar o furto já foi identificado.

Agostinho Pinho de Oliveira, primo de Lucas que registrou o caso na polícia, teve acesso às imagens das câmeras de segurança do prédio. O vídeo mostra duas pessoas entrando no apartamento de Lucas minutos após deixar o local.

— O Lucas saiu de casa a 1h02. A 1h35, dois homens abriram a porta do apartamento dele com chave, ficaram cerca de cinco minutos lá dentro e saíram levando uma televisão e um roteador. Um estava de capuz e outro parece que estava com uma peruca. Depois disso, o Lucas já não visualizou mais as mensagens no WhatsApp — explicou Agostinho, detalhando as imagens exibidas no vídeo.

Nascido em Monsenhor Tabosa, o cearense trabalhava como garçom em um hotel na Barra da Tiuca, também na Zona Oeste. Os parentes do Nordeste, a quem ele é mais ligado, deram falta dele. Segundo Valéria Chaves da Costa, prima que mora aqui no Rio, uma sobrinha do Ceará entrou em contato, preocupada com o sumiço de Lucas.

— Às 13h de segunda-feira, uma sobrinha dele me passou mensagem perguntando se eu sabia onde ele estava. Ela disse que estava ficando cada vez mais apreensiva, porque o Lucas nunca deixa de falar, estava o tempo inteiro em contato com o pessoal do Ceará. Foi então que a gente aqui começou a se mobilizar — disse Valéria.

Os dois homens que entraram no apartamento de Lucas parecem saber da existência da câmera no corredor. Um deles chega de capuz e o outro cobre a cabeça com a camisa. Segundo a família, Lucas era uma pessoa bastante querida pelos vizinhos.