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Bicheiro e assassinado em banheiro de hotel na Barra da Tijuca

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O contraventor Haylton Carlos Gomes Escafura e sua mulher foram encontrados mortos no hotel Transamérica, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste, na madrugada desta quarta-feira (14), de acordo com informações do 31ª BPM. Segundo noticias divulgadas a mulher que foi assassinada junto com o contraventor é uma policial lotada na UPP da Rocinha.

Haylton  Escafura  é filho do bicheiro José Caruzzo Escafura, o Peruinha, Haylton  Escafura tinha 37 anos, e foi executado junto com uma mulher nesta madrugada de quarta-feira (14). A polícia suspeita de que o crime tenha sido motivado por vingança. No local foram encontradas várias balas de diferentes calibres, havendo inclusive projétil de fuzil.

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Segundo informações da polícia, o casal estava num quarto no 8º andar — Escafura morava no hotel. Os corpos foram encontrados no banheiro. No local havia cápsulas de balas de diversos calibres. O Batalhão de Operações Especiais (Bope) foi acionado para fazer uma busca no local. Não foram localizados suspeitos.

Haylton  Escafura ficou conhecido por ter sido o empresário do cantor Belo. Haylton  Escafura teria rompido com o pagodeiro após o músico ter criado um suposto esquema de desvio de cachê, Haylton  Escafura foi namorado da  Graciane Barbosa, que se envolveu com o pagodeiro Belo enquanto namorava  Escafura.

No ano de 2016, Haylton Escafura cumpria pena de 14 anos e em vez de estar no presídio estava em um hospital. O Ministério Público suspeitou que o bicheiro tinha sido beneficiado para passar o carnaval na unidade de saúde. Escafura foi levado de volta para o presídio de Bangu 1, no Complexo de Gericinó, na Zona Oeste do Rio. Para evitar que o problema volte a acontecer, o promotor de Justiça pediu que novas transferências do contraventor para o hospital sejam justificadas com laudos de dois médicos do sistema penitenciário e um perito do MP.

Antes, em 2012, durante a operação Black Ops da Polícia Federal. Na ação, a PF colocou atrás das grades uma quadrilha que contrabandeava equipamentos eletrônicos para viciar máquinas caça-níqueis, o que diminuía as chances de ganho dos apostadores. Além disso, o bando também foi acusado de importar ilegalmente veículos de luxo usados e que acabavam revendidos para artistas e jogadores de futebol.

O contraventor foi condenado a 14 anos de prisão em regime fechado. Em julho de 2015, o bicheiro conseguiu o direito de sair da cadeia para trabalhar durante o dia. Um mês depois perdeu o benenefício assim que foi descoberto que, em vez de trabalhar, ele participava de churrascos na própria cobertura. Além disso, no mesmo período o contraventor se envolveu em uma briga com um policial militar e frequentou um motel.

Como punição, ele foi colocado em regime disciplinar diferenciado, numa cela solitária no presídio de segurança máxima de Bangu 1.