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Inep avalia segunda aplicação do Enem como um sucesso

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As provas do primeiro dia da segunda aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) “foram realizadas com sucesso”, avaliou o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). A aplicação do teste contou com monitoramento, além do Ministério da Educação (MEC), das polícias estaduais e Federal, do Exército e de outros parceiros.

“Não foram registradas intercorrências graves em nenhum dos 418 locais de aplicação”, informou, em nota, o Inep.

Hoje (3), os estudantes tiveram quatro horas e 30 minutos para responder a 90 questões das áreas de ciências humanas e suas tecnologias e de ciências da natureza e suas tecnologias. As provas foram aplicadas em 418 locais em 165 municípios. Não há exame apenas em quatro estados: Roraima, Acre, Amazonas e Amapá.

Ausências

O Inep ainda não divulgou um balanço da segunda aplicação. Isso será feito amanhã (4).

No entanto, segundo a autarquia, na manhã de hoje (3), a 3 horas do início do exame, cerca de 27% dos inscritos não haviam sequer acessado o cartão de confirmação, que indica o local de prova.

A primeira aplicação do Enem foi nos dias 5 e 6 de novembro e registrou o maior índice de ausências desde 2009 – 30% dos candidados aptos a fazer o exame na data.

Segunda aplicação

O Enem foi aplicado no início de novembro para 5,8 milhões de candidatos, mas 277.624 tiveram o exame adiado, o que custou aos cofres públicos um adicional de R$ 10,5 milhões.

De acordo com o Inep, do total de candidatos inscritos para a segunda aplicação, 273.521 (98,52%) não puderam participar do Enem regular por causa das ocupações em escolas, universidades e institutos federais, e 4.103 (1,47%) foram afetados por contingências como interrupção do fornecimento de energia elétrica.
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Segunda aplicação do Enem custará R$ 10,5 milhões, diz Inep

18/11/2016

A reaplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) nos dias 3 e 4 de dezembro custará R$ 10.512.564,33, segundo nota divulgada hoje (18) pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Os cálculos incluem os gastos com impressão, aplicação, correção e distribuição das provas e materiais administrativos.

O valor é inferior ao inicialmente projetado pelo Ministério da Educação (MEC), de R$ 15 milhões. Ao todo, 271.033 candidatos tiveram a prova adiada devido a ocupações de escolas, universidades e institutos federais. Além desses estudantes, também farão as provas em dezembro candidatos que tiveram a aplicação das provas prejudicadas por problemas de infraestrutura, como interrupção temporária do fornecimento de energia elétrica.

Na próxima terça-feira (22), o Inep divulgará os novos locais de prova e o número final de inscritos habilitados a fazer as provas em dezembro.

Enem

O Enem foi aplicado nos dias 5 e 6 de novembro para 5,8 milhões de candidatos. Devido a ocupações de escolas, universidades e institutos federais, o MEC adiou o exame para um grupo de estudantes que faria a prova em 405 locais de diferentes estados. Esses estudantes receberam um aviso do Inep por mensagem no celular e e-mail.

Segundo o Inep, a realização do exame ficou inviabilizada para aproximadamente 3% dos inscritos, uma vez que essas mobilizações comprometiam a segurança necessária aos participantes e às provas em si.

As ocupações ocorrem em diversos estados do país. Estudantes do ensino médio, superior e educação profissional têm buscado pressionar o governo por meio do movimento. Os alunos são contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55 que limita os gastos do governo federal pelos próximos 20 anos, a chamada PEC do Teto. Eles também criticam a reforma do ensino médio, proposta pela Medida Provisória (MP) 746/2016, enviada ao Congresso.

No último dia 7, o MEC pediu à Advocacia Geral da União (AGU) para que tome as medidas cabíveis a respeito dos prejuízos causados pelo adiamento das provas.

Em nota conjunta, a União Nacional dos Estudantes (UNE), a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) e a Associação Nacional de Pós-graduandos (ANPG) criticaram a postura do MEC que, segundo as entidades, “tenta criminalizar o movimento estudantil buscando enfraquecer o movimento legítimo das ocupações”.

(Fonte Agência Brasil)