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Modulação hormonal pra se manter jovem vira polêmica

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Modulação hormonal é um tratamento à base de hormônios bioidênticos (iguaizinhos aos produzidos pelo corpo), aminoácidos, vitaminas e antioxidantes, receitados pra que o corpo atinja um padrão hormonal comparável ao da juventude plena, dos 18 aos 21 anos. Funciona assim: após um exame de sangue megadetalhado, os médicos (normalmente endocrinologistas) analisam os hormônios do paciente. Pros adeptos da modulação, os resultados próximos aos extremos, mesmo que dentro da faixa de normalidade, configuram pré-doença e devem ser “balanceados”. O tratamento custa de R$ 450 a R$ 5 mil por mês, alia acompanhamento nutricional e exercícios físicos e pode durar a vida toda.

Os benefícios do tratamento é que por  volta dos 30 anos, a gente já começa a ter queda hormonal . Os adeptos da modulação garantem que, ao “otimizar” os índices hormonais, a gente atinge a máxima performance do corpo, diminui a oxidação das células e promove um envelhecimento saudável. As benesses ainda poderiam chegar a emagrecimento e ganho de massa muscular, melhora do sono e do funcionamento do intestino, controle do estresse, excelente libido e disposição.

Modulação hormonal  é proibido,segundo o Conselho Federal de Medicina, não há evidências científicas que comprovem a eficácia do método. Seriam precisos muitos outros estudos de longa duração e com muito mais pessoas pra uma comprovação séria. O CFM diz ainda que a prática aumenta os riscos de câncer e outros males. Por isso, em 2012, vetou a prescrição de hormônios, vitaminas, sais minerais e outras substâncias com fim de reduzir os efeitos do envelhecimento. A reposição hormonal é permitida apenas em caso de deficiência comprovada da substância.