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Retirada de moradores do Jardim Botânico exige paciência, diz ministra do Meio Ambiente

A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, disse hoje (5) que a ação de reintegração de posse do Clube do Caxinguelê, no bairro do Horto, no Rio de Janeiro, exige “paciência”. Ela reiterou que a Secretaria de Patrimônio da União (SPU) e a prefeitura da cidade estão empenhadas em resolver a situação de moradores cujas casas estão dentro dos limites do Jardim Botânico.  “Se o juiz mandar executar, executa. [Mas] não é para ameaçar ninguém, ao contrário. Tem que ter cuidado com as coisas”, disse a ministra.

A reintegração de posse aconteceu hoje, em obediência à determinação da 17ª Vara Federal do Rio de Janeiro. Para tentar impedir a ação, cerca de 60 moradores ocuparam a área do clube. Pelo menos duas pessoas passaram mal após a Tropa de Choque usar bombas de gás lacrimogêneo. A área desocupada é considerada histórica e será transformada em um orquidário.

De acordo com Izabella Teixeira, a SPU deve buscar alternativas para moradores de baixa renda e que estejam devidamente cadastrados. Ela ressaltou que a reintegração de posse resultou de uma ação movida pelo Ministério Público Federal, que durou mais de 20 anos. A decisão judicial saiu há um ano, mas só foi executada agora.