As pontuações do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) seguem a Teoria de Resposta ao Item (TRI). O modelo funciona da seguinte forma: o valor de cada uma das questões vai variar de acordo com o percentual de acertos e erros de estudantes naquele item. Ou seja, um item que teve alto índice de acertos será considerado fácil e, por essa razão, valerá menos pontos na composição da nota final. Já o estudante que acertar uma questão que teve um alto índice de erros ganhará mais pontos pelo item.
No sistema da TRI, a nota mínima não é 0 e a nota máxima não é 1.000. O participante que deixa a prova em branco ou erra todas as questões da prova recebe a nota mínima correspondente ao seu caderno de prova. Para explicar o sistema, o Inep criou o guia Entenda a Sua Nota no Enem, que pode ser baixado no site da entidade.
A nota do Enem pode ser usada para a participação em programas como o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que seleciona estudantes para vagas no ensino superior público; o Programa Universidade para Todos (ProUni), que oferece bolsas em instituições privadas; e o Sistema de Seleção Unificada do Ensino Técnico e Profissional (Sisutec), que seleciona estudantes para vagas gratuitas em cursos técnicos.
Os estudantes também precisam da nota do Enem para firmar contratos pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e para a obtenção de bolsas de intercâmbio do Programa Ciência sem Fronteiras.