A prisão, para fins de extradição ao Brasil, foi viabilizada pelo trabalho desenvolvido pela Unidade de Repressão ao Tráfico de Pessoas da Polícia Federal, em cooperação policial com a Adidância da Polícia Federal em Washington/EUA e a INTERPOL, no Brasil, Estados Unidos e Itália.
O preso foi condenado a 11 anos e 9 meses pela Justiça Federal de Pernambuco pelo crime de tráfico de órgãos e formação de quadrilha. No período de 2002 a 2003, o israelense, associado a cidadãos brasileiros, negociou a compra de rins de 19 cidadãos brasileiros, no Estado de Pernambuco. Esses cidadãos, após exames médicos realizados no Brasil, eram levados à África do Sul, para a realização dos transplantes encomendados por cidadãos israelenses, os quais eram impedidos, por motivos religiosos, de se submeterem às cirurgias em seu país de origem.