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Exoneração de diretor do Ministério da Saúde é publicada no Diário Oficial

O diretor do Departamento de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Dirceu Bartolomeu Greco, teve sua exoneração publicada na edição de hoje (5) do Diário Oficial da União. Dirceu foi demitido após a divulgação de uma campanha para o Dia Internacional das Prostitutas com a frase “Sou feliz sendo prostituta”. A ordem de exoneração partiu do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, mas a portaria é assinada pela ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann.

A Portaria 416 com a exoneração de Dirceu pode ser acessada na página da Imprensa Nacional. Não há detalhes sobre as razões que motivaram a saída do especialista do cargo.

A campanha “Sou feliz sendo prostituta” foi lançada no último fim de semana nas redes sociais pelo departamento dirigido por Dirceu. Ontem (4), Padilha disse que o ministério não avalizava a peça e informou que,  enquanto estivesse no cargo, a mensagem não faria parte da campanha da pasta.

Em nota, o Ministério da Saúde informa que as peças expostas “não foram aprovadas pela Assessoria de Comunicação Social, como ocorre com todas as campanhas”. Também esclarece que a campanha foi elaborada a partir de oficina de comunicação comunitária, conduzida pelo Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais com representantes desse público-alvo.

A nota diz ainda que as peças são analisadas pela assessoria e que serão disponibilizadas se aprovadas. A campanha “ Sou feliz sendo prostituta” gerou críticas de grupos conservadores e também de religiosos

Jean Wyllys apresentou projeto de lei na Câmara para regularizar a profissão das prostitutas

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O deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ),  apresentou um projeto de lei na Câmara para regularizar a profissão das prostitutas no país.

Jean Wyllys disse na última terça-feira (15/01), que a proposta deve ter mais chances de ser aprovada no Congresso do que a da criminalização da homofobia. O deputado espera que a proposta seja aprovada antes da Copa do Mundo e da Olimpíada. “O projeto é urgente, sobretudo às vésperas dos grandes eventos (…) e não vamos ser ingênuos de achar que os turistas não vão demandar por esse serviço sexual. Então, as prostitutas têm de ter um ambiente seguro para prestar esse serviço ”, afirmou o deputado.

“As prostitutas, embora estigmatizadas e marginalizadas, são uma categoria menos odiada que os homossexuais. E tem outro fator, eu diria que 60% da população masculina do Congresso Nacional faz uso dos serviços das prostitutas, então acho que esses caras vão querer fazer uso desse serviço em ambientes mais seguros”.

Comentando a noticia:

O Brasil é visto com respeito e como um país que está em desenvolvimento depois de séculos de lutas para ser visto como um país sério, não sei em que irá ajudar o Brasil se o transformarmos em um puteiro.

Fonte Agência Brasil.