Foi pedido pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MP-RJ) arquivamento do inquérito contra o ex chefe da Policia Civil Allan Turnowski, ele foi acusado de violar sigilo profissional durante a Operação Guilhotina, da Polícia Federal, deflagrada em fevereiro. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (11/05). Ele foi indiciado no dia 17 de fevereiro deste ano, Turnowski foi indiciado por suspeita de ter vazado informações sobre a Operação Guilhotina, desencadeada em 11 de fevereiro, que resultou na prisão de cerca de 40 pessoas, entre os presos haviam policiais civis e militares. No dia, Turnowski prestou depoimento na Superintendência da Polícia Federal na zona portuária da capital fluminense.
Escuta telefonica gravou conversas do ex-chefe da Polícia Civil com um inspetor que estava sendo investigado na operação, e o teria alertado. Turnowski sempre negou a acusação, afirmando que não tinha conhecimento da operação. Mesmo assim, ele foi indiciado pela Policia Federal. O Ministerio Publico concluiiu que, não há provas de que Turnowski tinha conhecimento da operação.
No dia 14 de fevereiro, Allan Turnowski fez uma devassa na Delegacia de Repressão a Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos e Especiais (Draco-IE), apresentando documentos que, segundo ele, apontavam para indícios de irregularidades cometidas pelo delegado Cláudio Ferraz e policiais de sua equipe. Durante a inspeção na especializada, agentes da Corregedoria Interna da Polícia Civil recolheram seis armas que estavam sem o auto de repreensão, e localizaram dois registros que estavam com a mesma numeração. No dia 15 de fevereiro, Allan Tunowski deixou a chefia da Policia C ivil. A saída do delegado foi definida em reunião com o secretário de segurança publica Jose Mariano Beltrame. Turnowski também apresentou carta anônima, que teria sido deixada na portaria de seu prédio, com acusações de corrupção envolvendo a Draco. As denúncias acirraram o clima de guerra na Polícia civil.